Cá estamos de volta, as EED's, que continuam nas suas férias de Verão, numa praia algures.
Para quem não me conhece, eu tenho por hábito, nos fim-de-semana livres percorrer o nosso lindo país de lés a lés com a minha querida madrinha e amiga, a Celeste Costa, que toca acordeão, vulgo Fonkie Fonkie, pelas terriolas. Nesta altura do Verão então cada localidade com mais de 20 habitantes faz a sua festa em honra à sua santinha padroeira. Ou então fazem porque lhes apetece.
Bem, num destes fim de semanas lá fomos as duas muito contentinhas. Devo acrescentar que eu agora estou a especializar-me na pandeireta, ou seja, marco para lá um ritmo manhoso, mas podem acreditar que dou-lhe bem nos passo dobles ;0p, e não ando lá aos pulos como os tunantes, apesar das tunas serem a minha paixão de sempre e para sempre. Se vocês vissem cada palco que nos aperece à nossa frente até se passavam e de certeza que não havia pandeireta, por mais coragoso que fosse que quisesse andar aos pinotes naquele terreno tão instável. A fixe da minha madrinha está a gostar da minha evolução e incentiva-me a experimentar novos ritmos, wow!
Go Cláudia! Go Cláudia! Ah yehhh! Shake it out! D'ZRT!
Numa dessas noites, numa terriola, lá tava a Celeste a bombar com o seu magnifico instrumento, quando eu começo a ouvir um senhor patego que insistia em gritar "toca a múúsica!" Escusado será dizer que cada vez que o senhor indivíduo exclama tão profunda frase eu, entre dentes, mandava-o f**** ou para o c $5&"@9º~.
A Celeste ainda sugeriu ao senhor tromba lobos® (by Rita Reforço) que aproveitasse tal maravilha linguística para escrever uma letra de uma canção. Nada feito. O senhor jola (porra! Já me estão a faltar os adjectivos) lá se despediu de nós com a saudosa frase e eu lá o mandei para um sítio qualquer.
No dia seguinte exclamei para a Celeste a famosa frase e ela arregalou-me os olhos e disse "Cláudia!". E eu lá me amaguei e continuei a desenrolar cabos de som.
Depois do dito cujo baile, lá fomos ferrar o dente numas bifanas e nuns pastéis de natas dignos das melhores pastelarias de Belém! Então comer um pastel àquelas horas é do melhor! Upa, upa! Enquanto, enchia-mos o bandulho um sujeito muito etilizado pensou que seria a hora mais indicada para mostrar a anatomia dos seus imundos glúteos e deixar o pessoal de boca escancarada. Mas pelos vistos a cena passou ao lado de muita gente.
Noutra noite fomos para os Algarves e onde pude verificar que os camones bailam mal pra caraças! Não têm ritmo e alem disso dança sempre da mesma maneira! Bem, só vendo! Seja uma marcha ou uma kizomba, é sempre da mesma maneira. E eu pensava que dançava mal, acho que devia de ganhar o prémio de vencedora do Dança Comigo.
Por enquanto é tudo, divirtam-se, aproveitem a praia e se andarem por aí nos balhos, não dancem como as bifas!
Bjokitas** destas amigas!
Sem comentários:
Enviar um comentário